Talha
Uma vez selecionados, os Diamantes são cortados e talham-se ao longo de direções nas quais a dureza é menor. Uma talha bem realizada é aquela que realça o foco, ou seja, o conjunto de reflexos de cores derivados dos reflexos.
Diamantes Sintéticos
Atualmente, existe a possibilidade de fazer Diamantes sintéticos, submetendo grafite a pressões elevadas. No entanto, o resultado são quase sempre cristais de dimensões reduzidas para poderem ser comercializados como gemas. A chance de adquirir um Diamante sintético no lugar de um natural é quase nula, sendo inclusive inferior à possibilidade de encontrar gemas que os comerciantes dizem ser Diamante mas que não o são realmente.
A estabilidade térmica do Diamante sintético é menor do que o natural, em ambiente oxidativo, como ao ar, o Diamante sintético oxida (grafitiza) a temperaturas em torno de 850 °C. Já em atmosfera controlada sua resistência a grafitização é próxima aos 1200 °C.
Embora já em 1880 J. Balentine Hannay, um químico escocês, tivesse produzido minúsculos cristais, só em 1955 cientistas da General Electric Company conseguiram um método eficaz para a síntese de Diamantes. Este feito foi creditado a Francis Bundy, Tracy Hall, Herbert M. Strong e Robert H. Wentorf, depois de investigações efetuadas por Percy W. Bridgeman na Universidade de Harvard. Os Diamantes assim conseguidos eram de qualidade industrial (não gemológica), sendo hoje em dia produzidos em larga escala. Cristais com a qualidade de pedras preciosas, só se conseguiram sintetizar em 1970 por Strong e Wentorf, num processo que exige pressões e temperaturas extremamente elevadas.
Leilões
Um Diamante azul com cerca de 12,03 quilates foi vendido, em 11 de novembro de 2015, pela leiloeira Sotheby’s, em Genebra, por um preço recorde de 43,2 milhões de francos suíços (cerca de 40 milhões de euros). Foi o “preço mais alto por quilate” alguma vez conseguido por Diamantes.
Encontrado a 16 de novembro de 2015 na mina de Karowe, no Botsuana, o ‘Lesedi la Rona’ (Nossa luz) foi a leilão dia 29 de junho de 2016 em Londres pela Sotheby’s. Esperava-se que pudesse atingir um valor superior a 60 milhões de euros. Tem 1109 quilates (222 gramas) é quase do tamanho de uma bola de tênis e é o maior Diamante descoberto em mais de cem anos. Não foi vendido, pois não apareceram interessados.
Em setembro de 2016, o Diamante mais caro de sempre foi comprado pela empresa De Grisogono, num leilão privado da Sothebys, de Londres por 56 milhões de euros. O Diamante tem o nome de “The Constellation”, tem 813 quilates, mede 6 centímetros e foi encontrado no Botswana.